Na dúvida

 


Quando, na vida, determinamos, através das nossas escolhas, o que vamos ou não fazer, não estaremos apenas a limitar os nossos sonhos, as nossas ambições e o nosso limite territorial?

Sempre senti uma imensa incapacidade, para colocar em prática tudo aquilo que idealizei.

Faltou-me tempo, faltou-me arte e bastante engenho.

Faltou-me, também, saber transformar, em atos, muitos dos pensamentos que me acompanharam ao longo destes anos.

Como se diz, deturpando as palavras do verdadeiro autor, eu sou, literalmente, metade verdade e metade mentira.

A tal metade que é o que é e a outra que eu gostaria de ser, mas não sou.

Senti. Sinto. Bastante.

Sinto marcas emocionais, sinto, insistentemente, saudades de algo que eu, talvez, nunca tenha tido.

Pés no chão. Cabeça no lugar.

Um chavão dos idealistas. Uma impossibilidade constante em mim.

Choro. Rio. Grito em silêncio. E arrependo-me. Muito.

A vida é um caminho feito de escolhas.

Fiz as minhas. Assumirei o meu propósito. Cumprirei a minha missão.

Até quando?

Até que eu sinta que sou importante na vida de pessoas inocentes.

Depois disso, talvez o mundo se alinhe comigo e a simbiose se torne perfeita.

Mesmo que isso seja impossível de ser materializado.

Afinal, como dizem no filme…. eu também sou apenas só um rapaz, que está em frente a uma rapariga, a pedir-lhe que o ame.

 

Seguimos.

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