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A mostrar mensagens de junho, 2022

NYC - Para lá do que se vê

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No meu imaginário, quando ainda não tinha estado nos EUA, tudo vivia à volta das “cidades que nunca dormem”, da construção megalómana, dos filmes de Hollywood e do indivíduo desconhecido que se tornava figura pública, através do “sonho americano”.  Estive em NYC em 2012 e voltei em 2022.  Voltei mais atento, abdiquei dos transportes públicos e fiz cerca de 100km (talvez um pouco menos), a pé, em 5 dias. Posso dizer que percorri uma boa parte de Manhattan, basicamente, andando a pé. Conheci a pobreza e alguns bairros menos favorecidos, que estão “paredes meias” com os “aranhas céus” que nos “entram pelos olhos a dentro”. Senti, de forma mais intensa, o mau cheiro que domina a maioria das ruas. Percebi que a comunidade emigrante é o “braço direito” das construtoras, dos restaurantes e dos serviços de limpeza, estando o afro-americano relegado, não generalizando, para a restante mão de obra precária. Aliado a tudo isto, fui mais sensível ao tema das armas e à incapacidade que se sente, qu