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A mostrar mensagens de março, 2013

SILÊNCIO ZÉ(N)!

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A narrativa é criticada, Serve para tudo aquilo que se diz, Quando a brasa lhe queima o pelo, Chega-lhe a mostarda ao nariz! Dois anos passados, Ainda há quem acredite, Que todos estávamos enganados, E que não havia limite. Contra tudo e contra todos, Lutou e ficou sozinho, Ainda agora chegou, E já ninguém se pode atravessar no caminho. Foi para fora, foi estudar, Voltou novamente sem canudo, Dá borlas à RTP, E comporta-se como um miúdo. Faz birra quando criticado, Não aceita o contraditório, Recusa a responsabilidade, Fomenta o inquisitório. Ele tinha a solução, Parece incrível! Ninguém viu! Ainda hoje estaríamos entre PEC’s, Ainda bem que desistiu! Pede justiça e direitos, Pede a palavra e reconhecimento, Não assume o erro crasso, Não aceita o julgamento. “Sacode a água do capote”, Achou-se um “Napoleão, Que chegaria a solo português, Com uma espada na mão. “Acreditem todos em mim”, “Confiem, eu sou amigo!” “Esqueçam tudo o que se passou!” “

The day after tomorrow...

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Escrevo-te estas primeiras palavras, sem te conhecer o rosto, o sexo ou a cor dos olhos. Sinceramente, isso não me interessa! Embora ainda não tenhamos sido apresentados, acredita que sonhei contigo a vida toda. Sonhei com a tua voz, com as nossas conversas, com as nossas brincadeiras, com as nossas discussões e com tudo o resto que a imaginação me permite. Com o passar do tempo, esta imaginação torna-se mais real e os medos começam a surgir. Ainda não nasceste e já tenho medo de te perder, já tenho ciúmes e acho que o tempo não vai chegar. A parte que me descansa, no meio de tanta imaginação, é que vais ter uma mãe perfeita. Uma mãe que gosta mais de mimos do que tu, que será a tua maior ouvinte e a tua eterna companheira. Na verdade, serei a maior "seca" da tua vida, nao fosse eu o eterno resmungão impaciente! Mas nem tudo será mau! Talvez, no fundo, eu seja bem mais infantil do que tu. Talvez, bem lá no fundo, eu seja contigo aquilo que nunca fui com mais ningué

O outro lado

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Faço uso de um direito que o "25 de Abril" me deu, mas que me torna, hoje em dia, numa pessoa menos respeitadora, menos correcta e mais permeável ao egoísmo. Hoje, quando algo nos é negado, invocamos que "estamos num país democrático" e que "somos livres de dizer aquilo que sentimos e que queremos". Muito bem! Tudo muito correcto! E só por isso podemos dizer tudo aquilo que nos vem à cabeça? E só por isso podemos prometer às pessoas coisas impossíveis? O que me interessa a mim , enquanto jovem em início de vida, e de família, que apareçam senhores como este, ou outros, que trazem a "salvação" no argumento mas que nada fazem? Enquanto Portugal não se livrar dos "Velhos do Restelo", que opinam sobre tudo e que se acham os visionários do "novo mundo", o país continuará obsoleto, antiquado e receptivo à demagogia barata. O 25 de Abril não foi um tempo meu, nem de muitos daqueles que no passado sábado cantarolavam o