Portugal em chamas
A mão criminosa, dos presentes focos de incêndio, não tem um nome ou 1 culpado, apenas tem uma denominação:
Podre Sociedade Portuguesa.
Aquela que deixa andar, que só se preocupa com o que se passa da sua porta para dentro e que adora movimentos sociais “pós tragédia”, para demonstrar a hipocrisia do “não quero saber, mas fica bem fazer isto!”.
Sem nada ter feito de mal, sinto-me culpado.
E sinto-o por duas razões:
- Por pertencer à maioria dos que nada fazem;
- Por continuar a fingir que nada se passa.
O que assisti hoje, durante todo o dia, desejo que nunca nos aconteça, mas a verdade é que, na puta da vida, pagam, na maioria das vezes, os justos pelos pecadores.
E este caso não é uma exceção!
Não me interessam partidos, nem culpados de gravata.
O maior poder encontra-se no meio de nós e NÓS, começando em mim, nada fazemos.
Sou a favor de um corpo de bombeiros profissionalizado.
Com meios.
Com recursos adequados.
Sou a favor de um código penal mais forte, mas, ao mesmo tempo, menos cego e mais focado no tratamento destes, e de outros, criminosos que estão mentalmente doentes.
É verdade que é necessário julgar e prender quem prevarica, mas nem todos percebem o que se passa à sua volta.
Há quem pratique crimes por prazer.
Aí reside uma doença.
Muitas vezes incurável e que a prisão vai, apenas, instruir para fazer pior.
O meu pensamento hoje está com quem combate as chamas e com quem perdeu o trabalho de uma vida.
E eu aqui sentado, a ver tv… como inútil que sou para a minha sociedade, no que as estes acontecimentos dizem respeito.
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