Trinta e três!

Trinta e três!

Pode ser a idade com que Jesus Cristo morreu.
Pode ser o número de vértebras ao longo da coluna de um ser humano.
Pode ser um dos símbolos mais importantes da Maçonaria.
Pode ser o número de campeonatos ganhos pelo Benfica.
E pode, certamente, ser sinónimo de muitas outras coisas.

Hoje, e somente hoje, é também o total de aniversários que comemoro.

Para dizer a verdade, não é das coisas que eu mais goste de festejar, ao logo do ano, tendo em conta que tenho sempre um sentimento de que me falta tempo para fazer tudo aquilo que pretendo.

Mas nada há a fazer. O tempo passa, não para e faz, sempre, questão de me mostrar que nada será com antes.

Independentemente de tudo aquilo que “estar mais velho” significa, a verdade é que tenho sido um privilegiado.

Vejo os meus pais com saúde, capazes de desfrutar daquilo que a vida tem para lhes dar.
Vejo o meu filho crescer, evoluir e ser saudavelmente traquina.
Vejo a construção de um castelo que, com a ajuda da Joana, se ergue dia após dia.

Que poderei querer mais?

Aos 33 nunca deixei nada por fazer.

Resta-me poder dar ao Henrique tudo aquilo que, pelo menos, tive até hoje e esperar que a saúde não me traia nesta caminhada que é a vida.

Aos meus pais, à Joana e ao Henrique, aos meus amigos e a todos aqueles que comigo convivem, o meu obrigado por me permitirem dizer que…

Trinta e três pode ser também o número de anos em que a felicidade me tem acompanhado.

Haja saúde e o resto eu vou acabar por atingir…


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