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Já por várias vezes me disseram que quando a vida me corre menos bem, escrevo mais.

Depois de me ter deparado com essa mesma observação e, posteriormente, com essa mesma vontade de escrever, acabo por ter de o admitir.

Mas, nem tudo aquilo que me move, em termos do gosto pela escrita, tem a ver com o meu estado de espírito.

Como alguém também já me disse, eu, na verdade, deveria ter sido jornalista ou algo que estivesse relacionado com a comunicação.
Sub-conscientemente, talvez por isso o nome do meu espaço literário seja Repórter J.S.

Ainda não cheguei ao capricho, que já vi em alguns, de andar com um bloco e uma caneta para poder escrever pequenos apontamentos sobre coisas que se vão passando à minha volta, embora já possa considerar-me um coleccionador de pequenos escritos de pontas de toalhas de papel, rascunhos no telemóvel e afins, que a vossa mente possa vislumbrar.
No início, tal e qual um cantor em início de carreira, sentia-me um pouco desconfortável com a exposição que o meu antigo blogue me dava.

Era estranho, ainda em tempo activos de universidade e com muita gente à volta, escrever coisas de madrugada e depois, nos dias que se seguiam, virem-me confrontar (saudavelmente) com aquilo que eu tinha escrito.

Mais estranho ainda é conseguirmos sentir que aquilo que são os nossos pensamentos, e sentimentos, encaixam, perfeitamente, em muitas outras vidas, onde outros mundos tomam cor.

Desde a menção, que é deveras honrosa, que alguns fazem quando colocam o link do meu blog nos seus próprios blogs, à transcrição de frases que são escritas por mim, tudo pode ser considerado como um reconhecimento daquilo que escrevo.

Para além de sentir que as pessoas lêem aquilo que escrevo, fazem também com que sinta que não estou sozinho no mundo e que aquilo que  penso não são apenas devaneios de um amanhecer menos ensolarado ou de adormecer atormentado…

Cada um de nós tem dois mundo…aquele que é real, difícil de compreender e conquistável e aquele que é imaginário, que é o nosso mundo perfeito do qual os pensamentos negativos não fazem parte, pois a perfeição abunda de forma irracional e inocente.

Sonhar, projectar e idealizar, são palavras que buscam um mesmo fim, a concretização.
Nada é fácil, ninguém gosta de coisas fáceis e, acreditando em nós, sei, sinto e já senti, que conseguiremos atingir tudo quando queremos.

Por vezes já conseguimos…simplesmente porque tentámos!



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