O outro lado

Faço uso de um direito que o "25 de Abril" me deu, mas que me torna, hoje em dia, numa pessoa menos respeitadora, menos correcta e mais permeável ao egoísmo.
Hoje, quando algo nos é negado, invocamos que "estamos num país democrático" e que "somos livres de dizer aquilo que sentimos e que queremos".
Muito bem! Tudo muito correcto!
E só por isso podemos dizer tudo aquilo que nos vem à cabeça?
E só por isso podemos prometer às pessoas coisas impossíveis?
O que me interessa a mim, enquanto jovem em início de vida, e de família, que apareçam senhores como este, ou outros, que trazem a "salvação" no argumento mas que nada fazem?
Enquanto Portugal não se livrar dos "Velhos do Restelo", que opinam sobre tudo e que se acham os visionários do "novo mundo", o país continuará obsoleto, antiquado e receptivo à demagogia barata.
O 25 de Abril não foi um tempo meu, nem de muitos daqueles que no passado sábado cantarolavam o "Grândola Vila Morena".
Basta de Romantismo Saloio!
O tempo é de esforço, puro e duro!
Não enganem as pessoas, nem lhes vendam bilhetes para a utopia.
Eu quero que este "tempo" passe... e depressa! Seja qual for a cor, seja qual for a ideologia...
Portugal precisa, no Presente, de escrever a história do Futuro e liberta-se, de vez, das boas histórias do Passado.
Podem tirar-me tudo, mas não me conseguirão tirar...a esperança!






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