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A mostrar mensagens de dezembro, 2008

Motivos conturbados de um novo velho sentido…

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Um dia tentei entender o porquê de algumas coisas. Sentado num mar de dúvidas, resolvi observar os outros. A vida tem destas coisas e por vezes procuramos respostas no trajecto de vida alheio. Num piscar de olhos vejo que todos, incluindo eu próprio, mudamos de opinião conforme aquilo que realmente nos interessa e nos faz sentir melhor. Nada que seja novidade. O ser humano, mesmo que seja muito altruísta, tem sempre tendência a puxar para si aquilo que poderá torná-lo mais forte e mais confortável. Ao chegar aqui, qualquer tipo de constactação que tenha feito em nada contribui para o conhecimento da caracterização do ser humano mas, porque a vida é um mar de conceitos mutáveis, aquilo que ontem pensei, hoje já poderá estar ultrapassado ou, até mesmo, inadequado. Mantendo um olhar constante, olho os outros e, num critério de critica inevitável, reprovo algumas atitudes ou palavras. Não tenho o poder da razão, muito menos a capacidade de exemplificar, na íntegra, a idealização

Pensamento que poderia ser de outro dia qualquer...

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Um dia alguém disse que "o protagonismo é coisa passageira e que só alguns conseguem mantê-lo constante e intacto". Esse alguém também fui eu! Foi como estar a viver um momento único e saber que me fugiria da mão num ápice. Por vezes é assim! Acabamos por viver momentos grandiosos mas o sentimento, ao vivê-los, é de saudade ou amargura, mesmo ainda quando estamos passar por "ele"! Coisas efémeras e dissipáveis que acabam por nos deixar apenas lembranças, muitas delas dignas de um verdadeiro veterano de guerra. Viver destes “flash's” é como que viver preso a um passado recente que, a todo o custo, tento trazer para o meu futuro mais próximo. Os sonhos, os projectos…tudo coisas que um dia pensei que fossem mais fáceis de realizar, do que aquilo que hoje penso. Viver um dia de cada vez não é o meu lema! Já foi! Já não o é! A partir do momento em que deixamos de viver uma caminhada solitária ganhamos “medos” nunca antes imagináveis. Não que a solidão me

You make it real for me…

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Aproximamo-nos de uma época festiva, O Natal! Para lá dos credos e das crenças este é um momento com sinónimo de reunião de família. Consumismos à parte, lembro com saudade os natais passados na companhia da família em que o tão esperado jantar de dia 24 de Dezembro era algo com que sonhava muitos meses antes. As surpresas imensas, os embrulhos quase do meu tamanho…as cores, as músicas, tudo aquilo a que um natal feliz e harmonioso tem direito. Sabem do que tenho mais saudade? Do envelope que dizia, quase sempre, EDP ou PT Comunicações, que a Avó Maria me dava. Nem era pelo dinheiro, era pela forma como ela o dava. Naquele jeito de quem entrega uma coisa com pena de não poder ser mais ou melhor. Nem ela imaginava o que hoje aquilo significa para mim. Anos mais tarde, já vivo o natal de outra maneira. Já não fico horas acordado à procura das prendas, quando todos em casa vão dormir. Hoje já sou eu que me preocupo com o sinónimo da época natalícia, da reunião da família e do nã