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A mostrar mensagens de setembro, 2010

Razão que me des(conhece)...

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“Valorizo o supérfluo, Dou-lhe asas e tento fingir que gosto do resultado, Crio a expectativa de viver rodeado de desejos, Acredito, ou tento acreditar, que tenho tudo aquilo que quero.” Acabei de escrever isto e revejo-me na afirmação! Na verdade, tudo não passa de uma forma fácil de viver a vida. Nada tem sentido quando não é vivido na primeira pessoa. Por mais que queiram fazer da experiencia dos outros a nossa própria experiência, existem sempre razões, que a própria razão desconhece, para que tenhamos de ser nós a criar o nosso próprio “trilho” de vida. Tudo passa por aqui! Tudo tem a necessidade de ser pensado, sentido e realizado com base no concreto. Viver o abstracto é sentir apenas o cheiro da oportunidade que passou sem deixar rasto. Viver o concreto permite-nos alargar a nossa margem de poder errar, mas revela-se tão compensatório quando lhe inverte-mos a probabilidade. A carga emocional que nos trai assim que tentamos algo desejado, é exactamente a m

28 Sextas-feiras!

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Com Meses, era um dia banal em Oeiras. Com 1 Ano, era banalíssimo também. Com 2 Anos, era véspera de visitar os avós. Com 3 Anos, era mais uma “sexta” de infantário. Com 4 Anos era, possivelmente, igual aos 3 Anos, mas em Estremoz. Com 5 Anos, era sinónimo de ainda ser do Benfica. Com 6 Anos, era o final de mais um dia no Externato S. Filipe. Com 7 Anos, era tempo de mudar de clube e ser do Sporting para a vida! Com 8 Anos, era um bom dia para andar de bicicleta. Com 9 Anos, era quase um finalista do Ensino Primário. Com 10 Anos, era crescido e frequentava o Ensino Preparatório. Com 11 Anos, era motivo para dizer “Biba o Porto, carago!” Com 12 Anos, era sinónimo de querer viver, para sempre, no Porto. Com 13 Anos, era tempo de ir para Setúbal. Com 14 Anos, era dia de jogar “Super Nintendo” até não me apetecer. Com 15 Anos, era mais um dia em que via o meu corpo mudar. Com 16 Anos, era dia de evoluir na novidade da altura: A Internet! Com 17 Anos, era tempo de deixar a

Déjà vu

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Tenho a sensação que te conheci a vida toda! Sempre me imaginei numa situação destas. Ainda no outro dia recordava o que te disse naquele 21 de Maio passado! Sem armas ou defesas pessoais que pudessem bloquear os caminhos, recônditos, do meu coração, sussurrei-te ao ouvido aquilo que melhor podia, e sabia, naquele momento. Foi o volte-face de duas vidas! Não vi a Mariza, não me recordo de ter ouvido mais do que duas músicas de Ivete, fingi que aproveitei, ao máximo, o concerto de John Mayer e, para mim, a Shakira nem foi ao “Rock in Rio”. O coração tinha mil pulsações por minuto. A cabeça pensava em cem coisas diferentes. Lembro-me do momento em que desistimos dos concertos... Lembro-me de quem estava à nossa volta… Lembro-me da tua camisola verde… Lembro-me do teu sorriso… Lembro-me de te falar ao ouvido… e… quase 4 meses depois… Não me lembro de mais nada… a não ser DAQUELE abraço! (e por aqui quero ficar, hoje…)

Hoje, podia ser “aquele” dia!

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Os dedos fervilham, Na emoção de te escrever, Sempre que estás longe, Não sei o que fazer. Apetece-me gritar, Dizer ao mundo que te quero, Dar gargalhadas, sorrir e rir, É por ti que eu espero…! Não sei quando parará esta ilusão, Certamente terá fim, Desta forma apenas desejo, Que se mantenha muito tempo assim! E porque só estou mesmo de passagem, E falar-te ao ouvido é mais interessante, Digo apenas, até já… Mal posso esperar por esse instante. Ponho um ponto final ali, Mas ainda tenho vontade de falar, Que hei-de fazer, é paixão, É conjugar o verbo “Amar”! Hoje, podia ser “aquele” dia! ;)