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A mostrar mensagens de agosto, 2010

Pensamento interior…

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Metade de mim é verdade, a outra é aquilo que eu gostaria de ser. Viver com o preconceito de não atingir os objectivos, implica ter a necessidade de sobreviver à pressão de nunca poder falhar. Na medida do grau que exijo, acabo sempre por ver exposta a minha dificuldade de cumprir a meta a que me proponho. Um dia destes resolvi baixar a guarda. Resolvi deixar que a parte que ainda não é “minha” exercesse o seu poder de me dominar. Tinha apenas duas formas de saber o que poderia acontecer: Ou acreditava naquilo que queria sentir, ou sentia aquilo que desconhecia. Como disse um dia, " ... querer o que se afigura perigoso não é mais do que a sede instintiva que o ser humano tem em pisar terrenos onde não se sente completamente seguro ... ". É desta forma que me revejo, naquilo que ainda não sou! Querer aquilo que não temos, a necessidade de sentir aquilo que ainda não sentimos e viver aquilo que ainda não vivemos, torna-se demasiado apetecível para que consi

Fugi de lá!

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Assim que me apercebi que não conseguia viver naquele lugar, fugi! Sem pensar no que deixei para trás, simplesmente fugi. Comecei a sentir-me completamente bloqueado pela vida que me rodeava. Comecei a sentir que as coisas caminhavam no sentido de tudo o que não queria. Na altura, admito que não medi consequências. Foi o meu grito de revolta! Acho que até nem queria nada daquilo. Ou quereria e nunca tinha tido coragem? Chego à conclusão que “não tenho conclusão.” Às vezes fazemos planos demasiado complexos. A simplicidade das coisas dá-nos uma vida bastante mais desafogada. Bastante mais inocente e desligada de tudo aquilo que poderá atormentar a nossa capacidade, ou necessidade, de projectar o futuro na mente mais superficial do nosso ser. Ao pensar nisto, posso até admitir que tinha muitas outras formas de contornar, ou eliminar, todos os problemas que eu julgava serem de impossível resolução. Ao pensar nisto, penso numa coisa bastante mais

Que estranha és, vida!

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Caminhos estranhos ao serem pisados, Momentos cheio de tudo, Vontades constantes, Serão dias contados? Na verdade, ou talvez não, Juro que não quero saber, Acredito no que sinto, e vejo, Acredito neste poder. De facto sinto a estranheza, Por entre dias assim, Foi diferente, confesso, Na certeza que foi o melhor para mim. Se a pergunta é: “estás bem?” Um sorriso "falará", Se me perguntam em percentagem, “De 100% para lá!” Vivo num baloiçar eterno, Quero um pouco de tudo, Tenho vontade, tenho ambição, Mas no maior dos desejos, Por entre muitos beijos, E sem tempo a perder, Vou vivendo cada dia, Que era bom, já sabia, Contarei antes de morrer. Em extenso termino, No passado, a lembrança, Dos bons, velhos, momentos, Dos olhares, sítios e actos, Da vida de 1+1, Daquele grande 31, E por mais “tuta e meia”, Vivo o presente, não chateia, Sempre com a ambição, De num futuro recente, O menos forte que rebente, Vou viver até mais não! Um dia