Equilíbrio Híbrido


Durante o período da pandemia da COVID-19, quando as empresas decidiram, por motivos de segurança, que os seus colaboradores deveriam permanecer em casa, o teletrabalho revelou-se, para mim, uma verdadeira mais-valia. 


O equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional tornou-se, de repente, muito mais tangível. A possibilidade de acordar, ligar o computador e começar o dia de trabalho, sem ter de enfrentar trânsito ou horários apertados, foi, sem dúvida, algo impagável.


A gestão do tempo tornou-se mais eficiente, permitiu-me ser mais produtivo e, ao mesmo tempo, cuidar do meu bem-estar de uma forma mais consciente. 


Poder fazer pausas de forma natural, preparar uma refeição saudável ou simplesmente poupar o tempo das deslocações para investi-lo em mim ou na minha família, trouxe uma nova qualidade à minha rotina diária.


Com o regresso progressivo ao escritório, percebi, no entanto, que há também um valor inegável no contacto presencial. 


As empresas que souberam adaptar-se , e implementar um modelo híbrido equilibrado, conseguiram, na minha opinião, o melhor dos dois mundos. 


Estar fisicamente com os colegas, partilhar ideias, vivências e experiências cara a cara, sem o filtro de um ecrã ou a distância de uma chamada, fortalece os laços de equipa e promove uma cultura de proximidade que é difícil de replicar remotamente.


A flexibilidade tornou-se um pilar essencial da produtividade moderna, e saber que podemos ter essa liberdade, ao mesmo tempo que mantemos o espírito de equipa e a colaboração presencial, é um sinal claro de evolução e maturidade das organizações.


O futuro do trabalho está, sem dúvida, na capacidade de adaptação e na possibilidade de estarmos todos conectados, independentemente da distância.

JS

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