Carta ao Amor

Já todos te conhecemos…
Já todos te odiámos,
Já todos por ti sofremos,
Já quase todos por ti casámos.

A história repete-se vezes sem fim.
Procuramos o amor, para o desprezar no mesmo instante.

Os mais entendidos dizem que não devemos mostrar tudo aquilo que sentimos.
Dizem que só assim conseguimos conquistar a outra pessoa.

Os mais sofridos lamentam nunca ter dado tudo de si e martirizam-se à procura do momento perdido.
Aquele em que com um simples gesto, ou palavra, poderiam ter mudado tudo.

 Eu, Tu, Todos Nós…

Quem não imaginou já o Amor como um sentimento verdadeiro e perfeito?
Quem continua, depois de o conhecer, a pensar o mesmo?

O Amor tem defeitos, vários nomes, tem expressão, acorda com a pior cara do mundo e adormece num jeito, nem sempre, ternurento.
O Amor nem sempre é amor, nem sempre é para sempre e, muito menos, nos faz sempre felizes.

Existem várias definições deste sentimento estranho.
Aquele sentimento que até os que mais sofrem com ele, não conseguem ignorar.

No dia em que se comemora um tal de S. Valentim, importa lembrar que a perfeição é apenas uma imaginação fruto dos idealistas que, provavelmente, nunca conheceram o Amor.

Amamos porque percebemos que não conseguimos viver “sem”.
Amamos porque ultrapassamos as barreiras da estética e aceitamos o “ser”.
Amamos porque percebemos, conhecendo o outro, que nós próprios estamos muito longe da perfeição.

O Amor é um sentimento imperfeito, que nos faz sentir perfeitos.
O antagonismo das nossas vidas leva-nos a viver sentimentos contraditórios.
O simbolismo obriga-nos a realçar os melhores momentos.

Já conheci várias vezes o Amor e Vivi-o em todos os sentidos.
Ri, Chorei e fiz Chorar…Serão isto formas de amar?

“Hoje”, encontrei o Amor...
                         ...e nada mais irei fazer do que CASAR-ME COM ELE!




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