28 de Fevereiro

Um dia limítrofe, cheio de conceitos generalizados que culminam no mês mais pequeno do ano, aquele que é ainda fértil no fenómeno bissexto.
Este foi também um dia fértil em termos familiares.

Foi dia em que nasceu a minha Mãe (28 de Fevereiro de 1959)!

Não gosto muito de escrever sobre a minha Mãe.
Ao longo destes anos, foram poucas as referências que lhe fiz.

Pasmem-se aqueles que mais se interrogam, mas é-me bastante difícil falar dela.
Não há momento em que pense nela, sem que me emocione.
Pela pessoa que é, pelo significado que tem para mim (como todas as Mães) e pela forma como me mostrou sempre, e de muitas formas, que por vezes não estive certo nas minhas atitudes ou decisões.

Um dia tentei colocar na minha cabeça que a poderia perder.
O destino experimentou-me e eu ignorei-o!
Não lhe sorri com sarcasmo mas mantive a minha posição, como uma estaca firme que nunca poderia abanar em momento de vendaval.

Era a minha Mãe!
Era a minha única Mãe!
A única coisa que na vida não se pode comprar, substituir ou reparar.

Ignorei o azar que nos bateu à porta e consegui vencer o poder da mente humana.
Aquele poder que nos arrasta para a escuridão das probabilidades, sempre más, da vida.

Hoje, neste dia, a minha Mãe festejou mais um aniversário!
Vive e faz viver, da mesma forma como sempre a conheci.

Um dia dei por mim a despedir-me dela pelo olhar.
Foi o momento mais revoltante da minha vida.

Os nossos pais deveriam viver para sempre!
Precisamos deles, mesmo quando nós próprios já somos pais.

A minha Mãe festejou 53 aniversários, viveu uma vida de conquistas ao lado do meu Pai (e ainda vive), continua a ser a minha maior confidente, amiga e protectora, e ultrapassou o maior assassino da história: O Cancro.

Hoje em dia, não procuro os melhores exemplos nos livros, nos filmes ou na televisão…
Hoje, como desde o meu primeiro dia de vida, o meu maior exemplo vive perto de mim e tem um único nome:

MÃE!

Feliz Aniversário.




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