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A mostrar mensagens de 2012

Aos 14 dias de Novembro...

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Tanta demagogia nas redes sociais... Prendam-se os cumpridores e libertem-se os transgressores! Parece-vos bem? Só se lembram das leis, da democracia e da liberdade, quando os problemas vos batem à porta. Qualquer dia ainda me vão dizer que vivíamos bem sem forças de segurança. E qual era o problema ontem? Eles só estavam a arremessar pedras da calçada, sinais de trânsito e tudo o que vinha à m ão, contra os "malvados" dos polícias que só os estavam a chatear. O que deveriam ter feito os PSP’s? Segundo alguns, “despir a farda e gritar ao lado do povo!” Como se eles não fossem, também, o povo! Tudo muito bonito e "à 25 de Abril"! E hoje a conversa seria: "Aqueles "malvados" não servem para nada!" Caríssimos, a mim a polícia nunca me incomodou, nunca que prejudicou... Defenderei sempre aqueles que vão onde mais ninguém quer ir. Ontem, não foram trabalhadores em situação precária que criaram tumultos, foram aqueles que vivem, apen

Na crista da onda tecnológica...

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Penso na vida, junto ao mar. Por vezes necessito destes momentos para criar algo de concreto. As novas tecnologias dão-nos a possibilidade de expressar vontades em tempo real. Hoje em dia, já não é necessário ter papel e caneta, máquina de escrever ou computador. Os smartphones tornaram-se uma peça fundamental no dia-a-dia do cidadão comum. Digo fundamental, em sentido abstracto. Na verdade, quem não tem, não pode ter ou não sabe, simplesmente, o que é, viverá uma vida perfeitamente saudável e feliz sem mais um vício adicionado à sua lista. Eu, viciado compulsivo, das novas tecnologias, vou desfrutando desta nova ferramenta de escrita do "Blogger", via Android, até que chegue aquele momento em que os meus filhos olharão para mim como uma carcaça antiquada e sem volta a dar.

PENSEM E (depois) ACTUEM!

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Portugal não é um pais, Não tem bandeira nem nação, Não tem povo nem costume, Vive-se sem paixão. Os culpados estão definidos, Vivem de fato e gravata, Andam em carros potentes, E diz-se que “têm uma grande lata”. Já é assim há trinta anos, Já era assim há mais de sessenta, Quando tudo nos corre mal, Culpamos quem mais aparenta. Se somos ricos não podemos, Se somos pobres tivemos azar, Criticamos o bem dos outros, Mas é no lugar deles que queremos estar. Vota-se à direita e à esquerda, Vota-se sem consciência, Vota-se na cor do partido, Vota-se sem ciência. E quando tudo se complica, Quando o problema aparece à porta, Apontamos o dedo ao Governo, Com, ou sem, critério: Pouco importa! Se vos posso pedir algo, Mesmo que não tenha esse direito, Comecem a critica em casa, E terminem do mesmo jeito. Porque nada faz sentido, Se não tiver assim começo, Pensemos em consciência, Seja feito um retrocesso. E partindo

28 de Fevereiro

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Um dia limítrofe, cheio de conceitos generalizados que culminam no mês mais pequeno do ano, aquele que é ainda fértil no fenómeno bissexto. Este foi também um dia fértil em termos familiares. Foi dia em que nasceu a minha Mãe (28 de Fevereiro de 1959)! Não gosto muito de escrever sobre a minha Mãe. Ao longo destes anos, foram poucas as referências que lhe fiz. Pasmem-se aqueles que mais se interrogam, mas é-me bastante difícil falar dela. Não há momento em que pense nela, sem que me emocione. Pela pessoa que é, pelo significado que tem para mim (como todas as Mães) e pela forma como me mostrou sempre, e de muitas formas, que por vezes não estive certo nas minhas atitudes ou decisões. Um dia tentei colocar na minha cabeça que a poderia perder. O destino experimentou-me e eu ignorei-o! Não lhe sorri com sarcasmo mas mantive a minha posição, como uma estaca firme que nunca poderia abanar em momento de vendaval. Era a minha Mãe! Era a minha única Mãe

Carta ao Amor

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Já todos te conhecemos… Já todos te odiámos, Já todos por ti sofremos, Já quase todos por ti casámos. A história repete-se vezes sem fim. Procuramos o amor, para o desprezar no mesmo instante. Os mais entendidos dizem que não devemos mostrar tudo aquilo que sentimos. Dizem que só assim conseguimos conquistar a outra pessoa. Os mais sofridos lamentam nunca ter dado tudo de si e martirizam-se à procura do momento perdido. Aquele em que com um simples gesto, ou palavra, poderiam ter mudado tudo.  Eu, Tu, Todos Nós… Quem não imaginou já o Amor como um sentimento verdadeiro e perfeito? Quem continua, depois de o conhecer, a pensar o mesmo? O Amor tem defeitos, vários nomes, tem expressão, acorda com a pior cara do mundo e adormece num jeito, nem sempre, ternurento. O Amor nem sempre é amor, nem sempre é para sempre e, muito menos, nos faz sempre felizes. Existem várias definições deste sentimento estranho. Aquele sentimento que até os que m

No dia em que o meu Pai FAZ anos

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No dia em que o meu Pai FAZ anos, Tudo continua igual, Apenas mudam os tempos, E a vida em Portugal. Será meu Pai a vida toda, E até que Deus o permita, Pouco me importa a idade, Apenas o que nele “habita”. Cada um com o seu leme, O meu é ele quem comanda, Ensinou-me tudo o que sei hoje, E, por vezes, ainda é ele que manda! :) Sempre foi distinto, Em tudo aquilo que faz, Resta-me viver da boa fama, Daquilo de que o “Salvado é capaz”. Já tivemos grandes lutas, Muitas discussões de ideais, Não tivéssemos nós os dois, Feitios exactamente iguais. Ensinou-me a ser honesto, Modesto e ponderado, E mostrou-me que sem trabalho, Não se chega a nenhum lado. Não tenho a sua garra, Muitos o menos o seu saber, Mas pouco me importa isso, Eu só quero vê-lo viver! Ao meu Pai, Feliz 57º Aniversário! Jorge Gomes Salvado