A verdade alheia

Existem coisas loucas, sem nexo, incompetentes, insanas, vulgares e especialmente repugnáveis.
Existem coisas marcantes, desejáveis, capazes de mudar a vida de alguém, insinuantes e calorosamente saudáveis para o mais comum dos mortais.
Se fizerem um apanhado geral sobre tudo aquilo a que a nossa vida nos “obriga”, conseguimos reter muitos destes momentos.
Cansado de pensar apenas desta forma, decidi dar uma oportunidade ao mundo!
Decidi observá-lo com o passar dos anos.
Povos, civilizações, estados democráticos, ditaduras, vidas, mortes, obras e destruições massivas.
Tudo na vida se resume a isto!
Tudo na vida se resume a feitos, factos históricos e velhos/novos heróis.
No dia em que sentimos que estamos no pleno das nossas capacidades, para viver o mundo, esse poderá ser, talvez, o maior sinónimo de que estamos velhos e com poucos anos de vida.
De certa forma, ou de uma maneira geral, todos gostamos de mostrar que somos experientes, “vividos” e capazes de passar aos outros uma opinião bem fundamentada sobre determinada matéria.
Desta mesma forma, ou ainda dentro deste assunto, existem aqueles que vivem apenas para destruir os ideais dos outros fazendo prevalecer, sempre, a sua forma de pensar.
Para dizer a verdade, todos nós gozamos de uma certa vontade manipuladora que nos faz querer, quase sempre, alterar o pensamento do mais próximo, para que possamos “bajular” o nosso ego primordial!
Gosto de pensar nisto de forma positiva.
Gosto de sentir que a busca da experiência é um sinónimo de vontade de aprender sempre mais.
No mundo moderno, onde dizemos que vivemos, já se torna inconcebível aceitar uma ditadura.
Porque será que muitos, e cada vez mais jovens, afirmam que precisávamos dela?
No mundo moderno, onde dizemos que vivemos, criticamos os outros com a maior facilidade possível.
Porque será que continuamos a errar se somos tão “assertivos” na resolução dos defeitos, e problemas, dos outros?
Gosto de pensar nisto de forma positiva.
Gosto de sentir que a busca da experiência é um sinónimo de vontade de aprender sempre mais.
Viver a vida, seja ela qual for, implica sabedoria, gosto, prazer e disponibilidade.
Viver a vida é mais do que esperar que o tempo passe sem que possamos dar algo, de nós próprios, à sociedade.
Viver a vida é passar a nossa “ideia” sem que tenhamos que fazer da “ideia” dos outros uma coisa impossível de ser aplicável, sem nexo e completamente desmesurada em relação à verdade concreta que julgamos ser isso mesmo… A Verdade.

Terminando este texto, relembro sempre as sábias palavras do Professor Batalha (Falecido professor de Direito Constitucional):

“Na vida existem 3 verdades: A Minha verdade, a Tua verdade e…A VERDADE!”

E a vida já me mostrou muitas vezes isso…




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