Razão que me des(conhece)...

“Valorizo o supérfluo, Dou-lhe asas e tento fingir que gosto do resultado, Crio a expectativa de viver rodeado de desejos, Acredito, ou tento acreditar, que tenho tudo aquilo que quero.” Acabei de escrever isto e revejo-me na afirmação! Na verdade, tudo não passa de uma forma fácil de viver a vida. Nada tem sentido quando não é vivido na primeira pessoa. Por mais que queiram fazer da experiencia dos outros a nossa própria experiência, existem sempre razões, que a própria razão desconhece, para que tenhamos de ser nós a criar o nosso próprio “trilho” de vida. Tudo passa por aqui! Tudo tem a necessidade de ser pensado, sentido e realizado com base no concreto. Viver o abstracto é sentir apenas o cheiro da oportunidade que passou sem deixar rasto. Viver o concreto permite-nos alargar a nossa margem de poder errar, mas revela-se tão compensatório quando lhe inverte-mos a probabilidade. A carga emocional que nos trai assim que tentamos algo desejado, é exactamente a m...