Pensamento interior…

Metade de mim é verdade, a outra é aquilo que eu gostaria de ser.
Viver com o preconceito de não atingir os objectivos, implica ter a necessidade de sobreviver à pressão de nunca poder falhar.

Na medida do grau que exijo, acabo sempre por ver exposta a minha dificuldade de cumprir a meta a que me proponho.

Um dia destes resolvi baixar a guarda.

Resolvi deixar que a parte que ainda não é “minha” exercesse o seu poder de me dominar.
Tinha apenas duas formas de saber o que poderia acontecer: Ou acreditava naquilo que queria sentir, ou sentia aquilo que desconhecia.

Como disse um dia, " ... querer o que se afigura perigoso não é mais do que a sede instintiva que o ser humano tem em pisar terrenos onde não se sente completamente seguro ... ".
É desta forma que me revejo, naquilo que ainda não sou!

Querer aquilo que não temos, a necessidade de sentir aquilo que ainda não sentimos e viver aquilo que ainda não vivemos, torna-se demasiado apetecível para que consigamos dar continuidade àquilo que somos, e que construímos, enquanto seres adultos, responsáveis e intelectualmente estáveis.

Mas o ser humano necessita de motivação, de desafios…
Querer o impossível é um deles!
Querer o proibido é o Pai de todos eles…
Numa tentativa falhada de conseguir entender a minha rejeição em relação a uma parte de mim mesmo, resolvi deixar entrar o mundo que desconhecia…

Confesso que não foi agradável nos primeiros instantes.

A estranheza da sensação e a rudez do momento pouco identificável comigo, fizeram com que a primeira impressão fosse negativa.

Horas depois, já numa vertente mais introspectiva, posso arriscar afirmando que nada poderá ser único, real e verdadeiro se não tiver um ponta de loucura, proibição e irracionalidade…

Certamente o texto poder-vos-á parecer estranho…
Mas é tão claro, perante os meus olhos…

Hoje fui egoísta…Escrevi para mim!

Tento a perfeição, mas apenas lhe conheço o “quase”!




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