Pensamento interior…

Metade de mim é verdade, a outra é aquilo que eu gostaria de ser. Viver com o preconceito de não atingir os objectivos, implica ter a necessidade de sobreviver à pressão de nunca poder falhar. Na medida do grau que exijo, acabo sempre por ver exposta a minha dificuldade de cumprir a meta a que me proponho. Um dia destes resolvi baixar a guarda. Resolvi deixar que a parte que ainda não é “minha” exercesse o seu poder de me dominar. Tinha apenas duas formas de saber o que poderia acontecer: Ou acreditava naquilo que queria sentir, ou sentia aquilo que desconhecia. Como disse um dia, " ... querer o que se afigura perigoso não é mais do que a sede instintiva que o ser humano tem em pisar terrenos onde não se sente completamente seguro ... ". É desta forma que me revejo, naquilo que ainda não sou! Querer aquilo que não temos, a necessidade de sentir aquilo que ainda não sentimos e viver aquilo que ainda não vivemos, torna-se demasiado apetecível para que consi...