O Tempo das Coisas

Existe sempre nervosismo, em tudo aquilo que tratamos como novo, recente e passível de poder fazer parte do nosso “nós”, mesmo tendo em conta que algumas coisas serão, eternamente, repetitivas.

Sentir momentos que revivemos desde os 15 anos torna-se algo estranho, uma vez que a nossa maturidade nos diz que, obrigatoriamente, já não deveríamos estar a reagir desta ou daquela maneira.

Através da forma natural como a vida se desenrola, os nossos quereres e ambições ajudam-nos a seleccionar aquilo que é realmente importante nos momentos que vivemos.

Estar sozinho não significa, na maioria das vezes, que não tenhamos ninguém por perto.
Na verdade, o Ser-humano é demasiado egoísta para se desprender de algo, ou de alguém, sem que tenha qualquer noção dos próximos passos que terá de dar.

Nunca agi dessa forma!

O desafio constante de estarmos por nossa própria conta faz com que tenhamos as “rédeas” da vida.
Somos nós que decidimos tudo.

E são tão bons estes momentos!

Tal e qual uma criança, quando ouve os sons pela primeira vez, é bom voltar um dia a sítios ou momentos que outrora já nos proporcionaram boas sensações. É como redescobrir aquilo que já conhecíamos.

A nossa disponibilidade muda completamente.
A nossa maneira de olhar os outros transforma-se.
Foi num destes dias que voltei a uma dessas situações.
Foi num destes dias que olhei novamente para algo que já tinha focado anteriormente.

Mas, como tão sabiamente me disseram ainda hoje…

" O tempo foi inventado para que as coisas não aconteçam todas de uma só vez ... "

Eis uma boa forma de encarar tudo aquilo que a vida ainda tem para me dar…






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