No mundo das memórias…
Pensando naquilo que tem sido a minha vida, posso dizer que me considero uma pessoa apaixonada pelas coisas que vou fazendo e pelas pessoas com quem partilho a minha vivência.
Como já tive oportunidade de referir muitas vezes, nos textos que tenho escrito, adoro observar e identificar momentos, um dia já vividos por mim, daqueles que reconheço num pensamento silencioso que, mesmo que o quisesse explicar, mais ninguém o iria entenderia.
Se numa música identificamos um sentimento, num perfume um toque, numa voz um som eterno, nada daquilo que julgamos apagado, ou esquecido, consegue desaparecer para sempre.
Na verdade a vida pode ser um mapa de vivências e convivências, as quais deixam um registo marcante no nosso ser mais íntimo, aquele que debita sentimentos e emoções.
Não relembrando nada específico do passado, que o presente não me dê a dobrar.
Consigo dar comigo, por vezes, a sorrir sozinho quando me recordo de momentos passados.
Situações vulgares, momentos normalíssimos mas que, num único segundo, me fazem recordar um momento anterior onde já tinha feito exactamente a mesma coisa.
Sinto-me, por vezes, como um actor que representa, várias vezes, inúmeras personagens só que, no meu caso, a personagem mantém-se, mudando apenas a contra-cena.
Tornando aquilo que escrevo parafraseante, “a vida é mesmo um mar de facilidades que só nós sabemos complicar no sentido mais redondo da palavra”.
Pensar num momento passado é como olhar aquela fotografia em que vestia roupas fora de moda, em que tinha um corte de cabelo ridículo ou um gosto desprezível por qualquer outra coisa que o tempo se encarregou de modernizar.
Pensar num momento passado é dizer, mais que uma vez, “nunca o voltaria a fazer”ou “nunca o voltaria a dizer” mas, e porque existe sempre um “mas”, nada daquilo que hoje sou o poderia ser se, lá bem atrás, não tivesse feito aquilo que fiz.
Recordar poderá ser considerado viver… assim como sonhar também é uma boa forma mas, num misto das duas, posso dizer que já recordei mais vezes o passado do que sonhei com o futuro…
Porquê?
Porque, como dizia Raúl Solnado, numa das suas últimas entrevistas… “até aqui é certo que já cheguei”… e eu acrescento apenas uma coisa… Até aqui já cheguei e nada daquilo que me o futuro me possa dar pode ser tão bom como o passado que já vivi ou o presente que hoje vivo…
Aos que viveram os “meus” tempos passados, aos que fizeram parte do meu memorial de emoções e sentimentos, resta-me dizer-vos que, em momento algum, vou querer esquecer cada sorriso, gargalhada ou lágrima que vivi…
Aos que vivem o “meu” presente apenas espero que consigam manter-se por perto porque neste momento sinto que estou a viver os melhores anos da minha vida…
Aos que um dia viverão no “meu” futuro” digo apenas…”Preparem-se porque eu estou cada vez melhor…”
Memórias…adoro-as tanto como as desprezo…numa relação de amor ódio…
Para um dia tentar compreender…
Um dia…
Se numa música identificamos um sentimento, num perfume um toque, numa voz um som eterno, nada daquilo que julgamos apagado, ou esquecido, consegue desaparecer para sempre.
Na verdade a vida pode ser um mapa de vivências e convivências, as quais deixam um registo marcante no nosso ser mais íntimo, aquele que debita sentimentos e emoções.
Não relembrando nada específico do passado, que o presente não me dê a dobrar.
Consigo dar comigo, por vezes, a sorrir sozinho quando me recordo de momentos passados.
Situações vulgares, momentos normalíssimos mas que, num único segundo, me fazem recordar um momento anterior onde já tinha feito exactamente a mesma coisa.
Sinto-me, por vezes, como um actor que representa, várias vezes, inúmeras personagens só que, no meu caso, a personagem mantém-se, mudando apenas a contra-cena.
Tornando aquilo que escrevo parafraseante, “a vida é mesmo um mar de facilidades que só nós sabemos complicar no sentido mais redondo da palavra”.
Pensar num momento passado é como olhar aquela fotografia em que vestia roupas fora de moda, em que tinha um corte de cabelo ridículo ou um gosto desprezível por qualquer outra coisa que o tempo se encarregou de modernizar.
Pensar num momento passado é dizer, mais que uma vez, “nunca o voltaria a fazer”ou “nunca o voltaria a dizer” mas, e porque existe sempre um “mas”, nada daquilo que hoje sou o poderia ser se, lá bem atrás, não tivesse feito aquilo que fiz.
Recordar poderá ser considerado viver… assim como sonhar também é uma boa forma mas, num misto das duas, posso dizer que já recordei mais vezes o passado do que sonhei com o futuro…
Porquê?
Porque, como dizia Raúl Solnado, numa das suas últimas entrevistas… “até aqui é certo que já cheguei”… e eu acrescento apenas uma coisa… Até aqui já cheguei e nada daquilo que me o futuro me possa dar pode ser tão bom como o passado que já vivi ou o presente que hoje vivo…
Aos que viveram os “meus” tempos passados, aos que fizeram parte do meu memorial de emoções e sentimentos, resta-me dizer-vos que, em momento algum, vou querer esquecer cada sorriso, gargalhada ou lágrima que vivi…
Aos que vivem o “meu” presente apenas espero que consigam manter-se por perto porque neste momento sinto que estou a viver os melhores anos da minha vida…
Aos que um dia viverão no “meu” futuro” digo apenas…”Preparem-se porque eu estou cada vez melhor…”
Memórias…adoro-as tanto como as desprezo…numa relação de amor ódio…
Para um dia tentar compreender…
Um dia…
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