Re(força)r


Dias como aqueles que vou vivendo, são talvez a força máxima da esperança de que as coisas podem mudar durante uma noite escura.
Da mesma forma que se apoderou de mim uma escuridão imensa, consegui ter a força suficiente para tentar fazer com que as coisas pudessem ser diferentes.
A vida tem-me mostrado que nada é certo, nada é para sempre e, muitos mais que isso, nada se obtém sem que se faça algo a seu favor.
Na verdade, a facilidade óbvia que se apodera sobre nós, quando pouca é a força que temos para alterar o modo de vida, é a mesma que se transforma quando a motivação aparece e nos torna “monstros” poderosos sedentos de conquistas.
Nos últimos meses conheci uma realidade diferente.
Descobri que a minha mãe afinal não é eterna.
Descobri que afinal aqueles que sempre me protegeram também têm as suas fraquezas e tudo se altera quando menos se espera.
Felizmente o mundo, a vida, o concreto e o abstracto, sabem tirar e dar em doses muito equilibradas.
Da mesma forma que me conseguiu abanar o óbvio e adquirido, a vida conseguiu dar-me uma determinada sensibilidade para coisas que eu pensava que só aconteciam aos outros.
Assim não o foi mas, como sempre, aquilo que não mata torna-nos mais fortes.
Ambicionar, desmedidamente, a conquista do mundo, poderá torna-se numa tarefa utópica, mas eternamente merecida, para todos aqueles que vivem este jogo desconhecido que é o caminhar na linha natural do tempo de vida…

À minha mãe,
Aos que me lêem,
Ao mundo…

Sofrer magoa e enfraquece mas, quando se regressa em pleno, a vida vale duas vezes mais…!


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