Gripe (À) Portuguesa!
A gripe não é nacional, É mais fina e perigosa,
A gripe é internacional,
É triste quem com ela goza!
Não canta o fado nem usa chinela,
A gripe em Portugal usa gravata,
Toma a palavra no parlamento,
Corre atrás de quem anda de bata.
Sem saber bem onde me insiro,
Não serei eu de risco também?
Afinal na minha família,
Eu sou o maior “bem”.
Desde políticos a pessoas imprescindíveis,
Admiro-me de o Benfica não constar,
Pois num país de futebol,
Como lhe poderá o mesmo faltar?
Vacinar Médicos é urgente,
Enfermeiros também o são,
E os Farmacêuticos? Parentes pobres?
É impressão minha ou foi ilusão?
Neste país sempre engripado,
A vacina é fina e bebe champanhe,
Neste país onde o pobre é desprezado,
Rico será quem não a apanhe.
E porque versar é difícil,
E de todo não lhe levo jeito,
Faço votos que a gripe,
Não leve tudo a eito.
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