E se Portugal fosse de férias?

Para alguns, termina a segunda quinzena do mês preferido dos portugueses, para outros, esta é a quinzena que os trouxe de volta ao trabalho.
Portugal foi a banhos, em todas as suas classes sociais, e, de norte a sul, nem a irritante, mas temível, Gripe A, afastou os portugueses de tal hábito.
Por outro lado, e mesmo em férias, muitos não deixaram de perspectivar e trabalhar nos próximos acontecimentos que terão lugar no nosso país. 

O campeonato nacional de futebol já teve início e com ele a febre clubística que se apodera dos portugueses, durante cerca de 9 meses! 

Os políticos aguçam o engenho, e a arte, de “mentir melhor”, para que consigam convencer o maior número de eleitores a NÃO IREM VOTAR nas próximas eleições Legislativas e Autárquicas. 

Os hospitais começam a rebentar pelas costuras, à medida que as pessoas vão regressando às suas casas, depois de umas férias despreocupadas. Oxalá a teoria do “ infectaram-me a mim agora vou infectar os outros” não seja feita norma e o CIDADÃO CIVILIZADO, em extinção, prevaleça nesta SELVA em que o país se está a tornar. 

Os tribunais preparam-se, também eles, para regressar à actividade, trazendo na bagagem mais, e melhores, medidas para ver se conseguem arrastar os casos “Casa Pia”, “BPN”, “BPP”, “FreePort”, e mais alguns, por mais uns meses, ou anos! 

Para os estudantes, o mês de Setembro também é sinónimo de “adeus às férias“, uma vez que, já não bastando a época de exames de Setembro, "Bolonha" obriga a que as aulas comecem mais cedo!

Nesta minha hierarquização de ideias, gostava apenas de dizer mais três coisas que julgo serem importantes a diversos níveis: 

A chamada de mais um brasileiro à selecção nacional de futebol, revela que, mais uma vez, somos tão receptivos em relação àquilo que vem de fora e tão maus a absorver aquilo que o nosso país tem de melhor. 
Sem ter nada contra o povo brasileiro, penso que Portugal tem a OBRIGAÇÃO de tentar ser bom naquilo que faz, sem que tenha de recorrer a “produto” estrangeiro.

Será que um Luís Figo e um Cristiano Ronaldo não chegam para se perceber que nós TAMBÉM temos daquilo que de melhor há no mundo?

Já é tempo de deixar de ser o parente pobre! 

Cada vez mais, existem pessoas no desemprego e a “teoria da cunha” está, novamente, a ganhar espaço no meio socioeconómico português, não dissessem as estatísticas que existiu um aumento de 15% em cargos de chefia, embora o desemprego continue a aumentar. 

Mal vai um país, quando o maior ditador da era moderna portuguesa, Eng. José Sócrates, grita, de pulmão aberto, aos microfones de um dos seus aborrecidos discursos…”VIVA A LIBERDADE!”

Assim vai Portugal!



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