Quando me ponho a pensar dá nisto...!

Pior do que a convicção do “não” e a incerteza do “talvez” é a desilusão de um “quase”. 

É o “quase” que me incomoda, que me entristece, que me mata, pela possibilidade de poder ter sido tudo e, afinal, se ter transformado em quase nada. 

Quem “quase” ganhou ainda joga, quem “quase” passou ainda estuda, quem “quase” morreu está vivo mas, quem “quase” amou não chegou, verdadeiramente, a amar.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas que se perdem por medo…

Pergunto-me, por vezes, o que nos leva a escolher uma vida simples? A resposta conheço-a bem pois está expressa na distância e na frieza dos sorrisos ou na pouca convicção dos abraços.

Falta-nos coragem para sermos felizes mas temos, de sobra, cobardia!

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.

Talvez estes fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor.
Se a virtude estivesse mesmo no meio-termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris era em tons de cinza.

O "nada" não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

A fé não move montanhas mas ajuda a acreditar que o impossível pode acontecer.

As estrelas, continuam a estar ao alcance de todos mas temos de ser mais do que pacientes, pois o caminho a percorrer afigura-se longo.
Preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer as conquistas.

Para os erros há perdão, para os fracassos existe sempre uma nova oportunidade de sucesso, para os amores impossíveis existe tempo.

De nada serve isolar um coração vazio ou economizar a grandiosidade da alma.

Um romance em que o fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não se pode permitir que a saudade sufoque, que a rotina nos acomode ou que o medo nos impeça de tentar.

Temos de desconfiar do próprio destino e acreditar em nós próprios.
A necessidade de realizarmos mais e sonharmos menos, impõem-se!



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