Leave me or Love Me...


Sentado numa sala que não é a minha, por natureza, observo as paredes que me rodeiam e a longa vista que tenho sobre uma zona de Lisboa.
A televisão está desligada. É assim que a quero.
O momento é só meu.

Por vezes o silêncio já me incomodou, mas hoje ajuda-me a sentir a leveza do momento.
Para quem vive uma vida de emoções, momentos como estes acabam por ser preciosos.

Já há muito tempo que não tinha tempo só para mim.
Daqueles em que faço longas retrospectivas sobre aquilo que se passa na minha vida.
Sendo pessimista desde que nasci, não era de estranhar que algo estivesse mal no percurso que escolhi nestes últimos tempos.

Acabo sempre por chegar à mesma conclusão.
Acabo sempre por me culpar de algo.

Hoje, sinto-me estranho e vulnerável.
Sinto que quero não querer mais o que quero tanto...

 Confuso? Acredito que sim…
Nunca fui pessoa destas coisas mas, na verdade, sei que os tempos não se avizinham fáceis e eu não tenho conseguido lidar com isso.

Talvez me falte a paciência, o querer e força de vontade de outros tempos, mas o sentimento de defesa e de precaução são imperadores do meu ser.

Ultrapassarei mais este obstáculo…quando o tempo o quiser…

Eu sabia que era assim…


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