GoodBye Bafana

Há dias, senão meses, vi um filme que me inspirou pela sua vertente pseudo-independente derivado do facto de pouco ter sido o "aparato" com a sua propaganda.

A inspiração foi de tal ordem que, no mesmo contexto da referência biográfica que já tive oportunidade de "postar" aqui sobre Barack Obama, resolvi incluir Nelson Mandela no meu projecto de trabalho orientado...

E diz assim...

"Nelson Rolihlahla Mandela nasceu em Qunu, África do Sul, em 18 de Julho de 1918.
Desde cedo que Nelson Mandela se tornou diferente de todos os outros meninos da sua idade.

Na pequena vila onde vivia foi o primeiro da sua família, com sete anos, a frequentar a escola recebendo, por altura desse mesmo ingresso, o nome de Nelson, fruto do regime escolar inglês da época.
Aos 16 anos, Nelson já dava indícios de ser um menino interessado pelo mundo e decide aprofundar os seus estudos no Instituto Clarkebury onde estuda "cultura ocidental".
Em 1934, Nelson Mandela, já com 19 anos, muda-se para "Fort Beaufort" onde iniciou os seus estudos em Direito, na universidade desse mesmo local.

Tal experiencia não viria a durar muito tempo, pois a sua irreverência fez com que se envolvesse em movimentos estudantis da época e acabou por ser expulso.
Joanesburgo seria o caminho que escolheria e acabou por concluir o seu curso na Universidade da África do Sul (UNISA), por correspondência, tendo sempre uma convicção:

“Ninguém nasce a odiar outra pessoa pela cor da sua pele, pela sua origem ou ainda pela sua religião. Para odiar, as pessoas precisam de aprender e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”

Ainda enquanto estudante, Nelson Mandela envolver-se na oposição ao regime do Apartheid, que negava às pessoas de raça negra, mestiços e índios, direitos políticos, sociais e económicos.
Uma vez que não era o único que sentia a revolta por este mesmo regime, resolveu formar com dois colegas de curso, Walter Sisulu e Oliver Tambo, a Liga Jovem do CNA - Congresso Nacional Africano.

Nas eleições de 1948, o partido que apoiava o regime de segregação racial, Partido Nacional, vence as eleições e Nelson Mandela aumenta a sua participação no CNA, tomando parte do Congresso do Povo (1955), que divulgou a Carta da Liberdade, onde estavam declarados princípios fundamentais contra o regime do Apartheid.

Após o massacre de Sharpville (1961), Nelson Mandela aceita recorrer às armas para lutar contra o regime. Desta forma tornou-se Comandante do braço-armado do CNA, com o nome de “Lança da Nação”, recebendo treino militar na Argélia.

Após um ano de luta, através de informações cedidas pela CIA – Central Intelligence Agency, Nelson Mandela é preso (1962) sendo condenado a 5 anos de prisão por se ter ausentado do país e incentivar á greve.

Dois anos depois, após confissão do mesmo, Nelson Mandela é condenado á pena de prisão perpétua por sabotagem e informações a outros países para invadirem a África do Sul (Mandela nega esta segunda acusação).

À medida que os anos passavam, Nelson Mandela conseguiu, mesmo que indirectamente, criar um movimento internacional pela sua libertação.

Enquanto estava na prisão, Mandela enviou uma declaração para o CNA (e que viria a público em 10 de Junho de 1980) em que dizia:

"Unam-se! Mobilizem-se! Lutem! Entre a bigorna que é a acção da massa unida e o martelo que é a luta armada, devemos esmagar o apartheid!"

Durante os 27 anos que esteve preso rejeitou sempre que a sua pena fosse revista, tendo como contrapartida a obrigação de apelar à calma e ao fim da luta armada pois afirmava que:

“Eu faço tudo isso em nome dos princípios morais, segundo os quais não podemos abandonar aqueles que nos ajudaram nos momentos mais sombrios da história do nosso país. “

Em Fevereiro de 1990, 27 anos depois de ter sido preso, Nelson Mandela recebe ordem de liberdade pela voz do Presidente De Klerk, muito por força da pressão internacional que se vinha a acentuar.

Após estes malogrados anos, a calma e a paz voltam ao país, sendo Mandela um dos principais responsáveis.

Recebe em 1993, em conjunto com De Klerk, o prémio Nobel da Paz, tornando-se em 1994 no primeiro Presidente negro da História da África do Sul.

Hoje, ele ainda é símbolo de resistência pelo vigor com que enfrentou os governos racistas do seu país e o apartheid, sem perder a força e a crença nos seus ideais."

( Trabalho realizado com base em pesquisa web e avulsa)



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