Pensamento que poderia ser de outro dia qualquer...


Um dia alguém disse que "o protagonismo é coisa passageira e que só alguns conseguem mantê-lo constante e intacto".

Esse alguém também fui eu!

Foi como estar a viver um momento único e saber que me fugiria da mão num ápice.

Por vezes é assim!
Acabamos por viver momentos grandiosos mas o sentimento, ao vivê-los, é de saudade ou amargura, mesmo ainda quando estamos passar por "ele"!

Coisas efémeras e dissipáveis que acabam por nos deixar apenas lembranças, muitas delas dignas de um verdadeiro veterano de guerra.

Viver destes “flash's” é como que viver preso a um passado recente que, a todo o custo, tento trazer para o meu futuro mais próximo.

Os sonhos, os projectos…tudo coisas que um dia pensei que fossem mais fáceis de realizar, do que aquilo que hoje penso.

Viver um dia de cada vez não é o meu lema!

Já foi! Já não o é!
A partir do momento em que deixamos de viver uma caminhada solitária ganhamos “medos” nunca antes imagináveis.
Não que a solidão me meta medo! No caso dela, “ ela” é que deveria ter medo de viver comigo!
Mas adiante…

Às vezes dou por mim a pensar muito lá mais para a frente!
Exagero? Pura ilusão?
Sinceramente nestes pensamentos sou egoísta!
Penso sempre naquilo que Eu serei, onde estarei…por ai!
Tenho “sede” de viver!
Muitas pessoas já me ouviram dizer…que ”sinto que estou a perder tempo” ou que “já estou fora de tempo”… é verdade!
Eu não tinha perspectivado a minha vida assim!
Já estava tão longe se estes tempos que vivo ainda fossem os meus sonhos dos tempos de aspirante a jovem adolescente!

Na verdade, tudo esteve, está e poderá estar ao meu alcance mas eu acabei, como sempre, por me esconder “à sombra” das facilidades que a minha vida sempre me proporcionou!
Por vezes penso que não me teria feito nada mal um pouco menos de possibilidades em algumas coisas. Talvez eu, dentro daquilo que foram as possibilidades que me proporcionaram, tenha confiado em mim e na forma como considerava as coisas demasiado fáceis e controladas.

Perdi!
Perdi o rumo que tinha traçado para mim próprio, embora tenha seguido sempre o meu instinto.

Até hoje…”fui” quase isto…”fui” quase aquilo…sempre “quase” a tocar o limite do inatingível para alguns, mas com aquela pequena margem em falta.
Engraçado encarar isto desta forma, mas, na verdade, olhando ainda os tempos de criança sempre fui assim! O "quase" sempre dominou o meu trajecto.
Em modo de piada, faz-me lembrar aqueles brinquedos que queríamos quando apareciam e depois o pai ou a mãe lá o compravam quando, na verdade, a moda já era outra.
Ser o segundo não é vitória…ser segundo é ser o primeiro dos últimos!
(Palavras sábias de algum entendido na matéria. Ele lá saberia o porquê de tão genial definição!)

A vida não deve ser encarada como um jogo, muito menos como uma competição…pelo menos enquanto seres de uma sociedade civilizada, mas não nos fazia mal nenhum sermos um pouco mais competitivos connosco próprios.

Eu preciso de o ser!

Por mais que a vida seja uma “batalha” constante, a maior “guerra” irei tê-la comigo mesmo!

Veremos quem ganha...



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