«------ SEM RUMO ------»


O crescimento evolutivo da espécie humana significa que, a cada dia que passa, a nossa humanização vai chegando ao limite do seu crescimento.
Por incrível que pareça, esta “aldeia global”, onde milhões de pessoas estão inseridas, já contemplou muitas variações da espécie.
Sem saber bem como, nem o porquê, caminhamos lentamente para o contributo que a nossa existência dá a esta mesma evolução.

Somos, de facto, seres completos que, quando bem “explorados”, conseguimos atingir níveis de perfeição que deixariam os nossos primórdios incrédulos.
Nem sempre essas mesmas capacidades, que a existência humana nos dá, são utilizadas para fins altruístas ou para o bem da humanidade mas, na maioria dos casos, ainda existem pessoas que vivem para o Conhecimento e para o Evoluir da Espécie.

Arrisco-me a dizer que eu conseguiria dar um contributo para que tudo fosse mais perfeito mas, quem sou eu neste “mar” de humanidade que me circunda?

Na verdade isto não passa de um pretensiosismo que é “levado” no primeiro vento que me apanha…e porquê? Porque é sempre mais fácil viver com aquilo que nos dá estabilidade, do que viver uma profunda revolução cultural.

Exemplos disso são os governos constantes que nos fazem promessas, algumas delas impossíveis de concretizar, e no fim de contas, independentemente da cor, tudo se mantém igual.

Este mundo em que vivemos, está viciado e cheio de interesses pessoais que regulam, incrivelmente, mesmo sendo minoria, a maioria de cada um de nós.

Valores e princípios são objectos culturais postos de parte, há já muito tempo, e quando se apela a eles, alguém sorri sempre com ar de cinismo.

Hoje em dia, tudo está virado para o interesse pessoal. Aquele que nos faz ser mais egoístas e mais racionalizados nas demonstrações de receptividade às novas formas de vida.

Todos, ou quase todos, vivemos com um pensamento de superioridade que nos faz, quase sempre, abordar o “próximo” como uma laranja em que calculamos, primeiramente, aquilo que ela pode dar enquanto extracto.

Neste pensamento quase profundo, resta-me olhar para aqueles filmes que, numa tentativa de nos fazerem avançar 100 anos na história, mostram sempre alguns seres resistentes ao avanço da modernidade exacerbada e à perda de valores culturais que fazem com que o Ser Humano possa ser considerado O Ser Perfeito…naquilo que é a perfeição padrão da espécie.

A sociedade “engole-nos” com a sua cultura plural, fazendo com que sejamos, cada vez mais, a peça de um simples jogo, nesta batalha (não naval) em que a vida se está a transformar.
É necessário exercer uma pressão contrária para que milhares de anos de história não sejam colocados no lixo como simples carcaças velhas que só contêm pó e lembranças de um passado longínquo.

Quanto mais vou conhecendo o verdadeiro Ser Humano do século XXI, mais relembro o espírito moderno daqueles que há 1000 anos filosofavam com um olhar desconfiado, perante o futuro, pedido aos deuses para que as suas premeditações acerca dos dias de hoje, estivessem erradas…

Lamento, mas o vosso genialismo não vos permitia errar…o mundo moderno está mesmo como Vocês previam…

SEM RUMO!

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