Sentimentos Tidos, Promessas Perdidas, Sonhos Traídos…

A sensibilidade abunda e faz com que  tudo, à volta, seja facilmente destruído ou simplesmente atingível!

Momentos de alegria e felicidade estão no mesmo patamar e sempre perto dos momentos de desilusão e de maior mágoa ou dor.

Não somos máquinas, nem eu ambiciono ser uma, mas, por momentos, dou por mim a pensar que talvez um botão de on/off fosse mais simples, e eficaz, neste tipo de coisas que teimam em não desaparecer.

Sonhamos como crianças inocentes, mesmo depois de termos descoberto (pela milésima vez) que sonhar não é o melhor caminho…

Tudo corre com esperamos, até ao momento que encontramos o primeiro obstáculo.

É bom, é normal, e, acima de tudo, dá-nos aquele interesse para continuarmos a caminhar, mesmo que sem destino!

Somos jovens, temos uma capacidade, infantil, de lutar pelas coisas que fazem rir os mais velhos. Pensamos que o mundo gira à nossa volta e que tudo é perfeitamente fácil de ser alcançado.

Acho que tenho vivido a vida desta forma e, sinceramente, penso que é mais a vontade de querer acreditar que assim seja, do que realmente aquilo que na verdade acontece!

Por vezes acordo com a força suficiente para me levar a mim, e a quem queira ir comigo, até ao fim do mundo. Sigo em frente até a esse “fim” e grito, bem alto, que as coisas são aquilo que são e nunca virarei a cara à luta!

Na verdade, os outros dias, os outros que não são mais do que o inverso dos acima, também se verificam e, para dizer a verdade, cada vez com maior intensidade.

Lutamos porque gostamos.
Lutamos porque sentimos que podemos ir mais além… o pior vem quando já o fizemos uma, duas, três vezes no passado e sabemos que, no fim, a coisa poderá sempre ter dois finais…

Quanto maior é a nossa experiência de vida, maior é a nossa consciência e, por conseguinte, maior é o nosso medo de fracassar…

Muitos fogem das coisas, mal vêem aquilo que o futuro lhes reserva.
Muitos nem deixam que determinado tipo de coisas lhe aconteça, para que mais tarde não recolham com dissabor aquilo que a vida lhes reservou.

Eu, por sinal, continuo com a inocência de uma criança, com o querer de um adolescente e com a racionalidade de um adulto! Difícil? Não me parece…talvez eu queria que a minha vida me deixe, sempre, viver na inocência, para que possa acreditar que vou conseguir concretizar cada sonho e cada sentimento que crio. 

Acredito nisto e faço com que seja assim até ao fim.

A vontade e a consciência, serão sempre vitimas nas minhas mãos, pois abraçarei cada coisa como uma meta a atingir e por isso apenas irei desistir quando morrer…

Até lá… Acredito, como acreditei sempre!



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