A vida tem destas coisas...

É sempre bom podermos ter um sitio, onde podemos escrever aquilo que sentimos e aquilo que pensamos.

De facto, já há algum tempo que não me dedico ao meu blog e confesso que isso também foi motivado por falta de tempo.

Existem pessoas que devoram livros e não conseguem parar de o fazer.
Eu adoro escrever!

Escrevo sobre aquilo que penso, aquilo que vejo, mas acima de tudo, escrevo sobre aquilo que sinto.
 
E o que sinto eu?

Para vos dizer a verdade, sinto que a vida me mostra, cada vez mais, que poucas são as coisas sólidas que estão à nossa volta, mas mais engraçado que essa conclusão é chegar à opinião de que as coisas só não são sólidas, se não existir empenho da nossa parte.

Há bem pouco tempo, fiz 24 anos e, para não variar, não gostei de comemorar a data.

Sinto que estou a ser obrigado a crescer, sinto que começo a não ter margem de manobra para poder fazer as minhas patetices, aquelas que sabem bem e que revitalizam o nosso bem-estar emocional.

Queria poder viver mil anos, só para poder fazer tudo aquilo que me passa pela cabeça. 

O mais engraçado na vida, é que da mesma forma que as coisas não param, e estão sempre em constante mudança, vamos, ao mesmo tempo, ampliando os nossos conhecimentos e a nossa cultura.

Não deveríamos viver eternamente?

Quando estamos a atingir o auge da sabedoria, estamos, ao mesmo tempo, no fim das nossas vidas.
É isso que eu não quero!

Todos nós temos diferentes fases das nossas vidas, as quais nos marcam e ao mesmo tempo ficam registados como pontos importantes para a formação do nosso carácter.

Quero ser grande, mas ao mesmo tempo pequeno...quero crescer com a sabedoria de um velho e com a felicidade inocente de um menino de 10 anos... quero poder acreditar nos sorrisos, nos olhares e nos gestos que me rodeiam... e dizer a todos que as coisas mais belas da vida são aquelas que ainda não vivemos...

Para quê perder tempo com planos ou sonhos... quero viver o momento, concretizar o presente, relembrar o passado e esperar que o futuro me traga, pelo menos, aquilo que o presente já me ofereceu...



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