Voltas e voltas, no meu mundo de pensamentos. Falhei? Deveria ter feito mais? Estou no caminho certo? Devo parar? Volto para trás? Não tenho respostas. Não tenho como saber, por onde é o caminho certo. Não gosto de ir na onda, mas também não gosto de perder tempo com aquilo que não domino e que não depende, apenas, da minha vontade. Embora caminhe, todos os dias, rumo ao desconhecido, não existe coisa, momento ou sentimento, que mais me perturbe, do que viver "mais um dia", sem que algo seja construído, aproveitado ou idealizado. E por aqui caminho. Mais um dia. Contra a minha vontade.
Quando, na vida, determinamos, através das nossas escolhas, o que vamos ou não fazer, não estaremos apenas a limitar os nossos sonhos, as nossas ambições e o nosso limite territorial? Sempre senti uma imensa incapacidade, para colocar em prática tudo aquilo que idealizei. Faltou-me tempo, faltou-me arte e bastante engenho. Faltou-me, também, saber transformar, em atos, muitos dos pensamentos que me acompanharam ao longo destes anos. Como se diz, deturpando as palavras do verdadeiro autor, eu sou, literalmente, metade verdade e metade mentira. A tal metade que é o que é e a outra que eu gostaria de ser, mas não sou. Senti. Sinto. Bastante. Sinto marcas emocionais, sinto, insistentemente, saudades de algo que eu, talvez, nunca tenha tido. Pés no chão. Cabeça no lugar. Um chavão dos idealistas. Uma impossibilidade constante em mim. Choro. Rio. Grito em silêncio. E arrependo-me. Muito. A vida é um caminho feito de escolhas. Fiz as minhas. Assumirei o meu propó...
A mão criminosa, dos presentes focos de incêndio, não tem um nome ou 1 culpado, apenas tem uma denominação: Podre Sociedade Portuguesa. Aquela que deixa andar, que só se preocupa com o que se passa da sua porta para dentro e que adora movimentos sociais “pós tragédia”, para demonstrar a hipocrisia do “não quero saber, mas fica bem fazer isto! ”. Sem nada ter feito de mal, sinto -me culpado. E sinto -o por duas razões: - Por pertencer à maioria dos que nada fazem; - Por continuar a fingir que nada se passa. O que assisti hoje, durante todo o dia, desejo que nunca nos aconteça, mas a verdade é que, na puta da vida, pagam, na maioria das vezes, os justos pelos pecadores. E este caso não é uma exceção! Não me interessam partidos, nem culpados de gravata. O maior poder encontra-se no meio de nós e NÓS, começando em mim, nada fazemos. Sou a favor de um corpo de bombeiros profissionali...
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