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A mostrar mensagens de 2013

Não Mudes, Mantém.

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Tudo aquilo que encontrares, Não mudes, não mexas, não estragues. Deixa ficar no sítio onde está, da forma que encontraste. Tudo aquilo que é retirado da sua posição natural, perde a originalidade, suprime o génio e oculta a magia. Tudo o que mudares de sítio, tudo o que tentares alterar, apenas para teu prazer pessoal, estará, a partir desse momento, a ser aquilo que tu pretendes que seja e não aquilo que realmente é. Tudo aquilo que encontrares, Não mudes, não mexas, não estragues. Deixa ficar no sítio onde está, da forma que encontraste. No dia em que pensares que conseguiste mudar alguém, pensa apenas que perdeste a luz exterior e pagarás, para sempre, a factura desse capricho. Quando encontrares algo que não esteja como desejas, segue em frente. É sinal de que não pertences a esse meio... Um dia perceberás que quem estava fora do sítio eras tu... Um dia.

Desabafo Incerto

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Estou prestes a ser Pai! É uma responsabilidade enorme, para pouco mais de 1/4 de século que tenho. Não me preocupa o que tenho de trabalhar. Não me preocupa o que tenho de aprender. Preocupa-me, sim (!), o sítio onde escolhi ser Pai. Não encontro um caminho ambicioso pela frente. Não vejo, nem reconheço, capacidades suficientes a quem nos governa, para que eu possa prometer ao meu filho tudo aquilo a que uma criança inocente tem direito. O país está preguiçoso. Tão preguiçoso quanto a pouca vontade que tenho de colocar parágrafos, vírgulas ou qualquer outra pontuação neste texto. As pessoas não querem, não ambicionam, nem fazem questão de alterar o estado actual das coisas. Os mais abastados compram pela metade, a quem o aperto das dívidas obrigou a desfazer-se de tudo. Os mais pobres lamentam-se, e com razão, mas também se encostam à situação do momento catastrófico que vivem, para se sentirem os mais infelizes do mundo. A classe média tenta aprender a sobreviver, sem que

SILÊNCIO ZÉ(N)!

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A narrativa é criticada, Serve para tudo aquilo que se diz, Quando a brasa lhe queima o pelo, Chega-lhe a mostarda ao nariz! Dois anos passados, Ainda há quem acredite, Que todos estávamos enganados, E que não havia limite. Contra tudo e contra todos, Lutou e ficou sozinho, Ainda agora chegou, E já ninguém se pode atravessar no caminho. Foi para fora, foi estudar, Voltou novamente sem canudo, Dá borlas à RTP, E comporta-se como um miúdo. Faz birra quando criticado, Não aceita o contraditório, Recusa a responsabilidade, Fomenta o inquisitório. Ele tinha a solução, Parece incrível! Ninguém viu! Ainda hoje estaríamos entre PEC’s, Ainda bem que desistiu! Pede justiça e direitos, Pede a palavra e reconhecimento, Não assume o erro crasso, Não aceita o julgamento. “Sacode a água do capote”, Achou-se um “Napoleão, Que chegaria a solo português, Com uma espada na mão. “Acreditem todos em mim”, “Confiem, eu sou amigo!” “Esqueçam tudo o que se passou!” “

The day after tomorrow...

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Escrevo-te estas primeiras palavras, sem te conhecer o rosto, o sexo ou a cor dos olhos. Sinceramente, isso não me interessa! Embora ainda não tenhamos sido apresentados, acredita que sonhei contigo a vida toda. Sonhei com a tua voz, com as nossas conversas, com as nossas brincadeiras, com as nossas discussões e com tudo o resto que a imaginação me permite. Com o passar do tempo, esta imaginação torna-se mais real e os medos começam a surgir. Ainda não nasceste e já tenho medo de te perder, já tenho ciúmes e acho que o tempo não vai chegar. A parte que me descansa, no meio de tanta imaginação, é que vais ter uma mãe perfeita. Uma mãe que gosta mais de mimos do que tu, que será a tua maior ouvinte e a tua eterna companheira. Na verdade, serei a maior "seca" da tua vida, nao fosse eu o eterno resmungão impaciente! Mas nem tudo será mau! Talvez, no fundo, eu seja bem mais infantil do que tu. Talvez, bem lá no fundo, eu seja contigo aquilo que nunca fui com mais ningué

O outro lado

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Faço uso de um direito que o "25 de Abril" me deu, mas que me torna, hoje em dia, numa pessoa menos respeitadora, menos correcta e mais permeável ao egoísmo. Hoje, quando algo nos é negado, invocamos que "estamos num país democrático" e que "somos livres de dizer aquilo que sentimos e que queremos". Muito bem! Tudo muito correcto! E só por isso podemos dizer tudo aquilo que nos vem à cabeça? E só por isso podemos prometer às pessoas coisas impossíveis? O que me interessa a mim , enquanto jovem em início de vida, e de família, que apareçam senhores como este, ou outros, que trazem a "salvação" no argumento mas que nada fazem? Enquanto Portugal não se livrar dos "Velhos do Restelo", que opinam sobre tudo e que se acham os visionários do "novo mundo", o país continuará obsoleto, antiquado e receptivo à demagogia barata. O 25 de Abril não foi um tempo meu, nem de muitos daqueles que no passado sábado cantarolavam o

Roubo a METRO!

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Bom, antecipando, desde já, que este texto poderá ser uma explanação da minha burrice, tenho como principal objetivo manifestar a minha revolta contra os métodos ditatoriais que são aplicados neste tipo de, MAU, serviço. Enquanto as operadoras de telecomunicações se esgrimem para baixar o preço, em prol da angariação de clientes, enquanto as gasolineiras baixam cêntimos em campanhas, em prol da angariação de clientes, eis que surge a nova 'campanha' da empresa METRO! De greve em greve, de atraso em atraso, resolveram os problemas com uma simples medida: ''Vejam como é fantástica a possibilidade de num único 'passe' poderem andar nos transportes em METRO e da CARRIS! O 'fantástico' passou de 29 para 35€ e com uma única curiosidade: à pergunta 'então e  não existe a opção para quem só anda de metro? É que eu não ando de autocarro!?' - a resposta foi clara e simples: 'Não! Não há opção!' Aguardo ansiosamente pela falência desta empr

A Hora

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Estar em casa, à hora do jantar, e ter de suportar Telejornais, onde apenas se anuncia a miséria futura, já é mau. Estar em casa, durante um dia inteiro, e ter de suportar esta 'profecia da desgraça', em dose dupla, é devastador. Não me admira nada que aqueles que suportam esta 'violação' mental, diariamente, sejam tentados a mandar a toalha ao chão, depositando as culpas todas em alguém, menos em si próprio. Os tempos são de modernidade, mas continuam a querer dar-nos, apenas, FUTEBOL, FADO E FÁTIMA... Não é no governo, nas empresas e nos bancos que reside a possibilidade de um futuro promissor. Qualquer um destes factores necessita de nós, para actuar em conformidade. Não é necessário dinheiro, é necessário empenho! Já ficou provado, anteriormente, aquilo que significamos quando saímos à rua e nos fazemos ouvir. Agora, a 'manifestação', a 'revolta' e a 'indignação' devem ser exercidas pela 'voz' do FAZER! Chega de 'a