repórter j.s.

Há o “querer” e o “saber”, Há o “quase” e o “consegui!”, Mas se nunca tentares, Não chegarás “aqui”. Onde tudo é importante, Onde nada é para sempre, Onde “chegar” custou bastante, Onde ninguém vence a mente. No erro, a desilusão, Caso desistas à partida, No objectivo, a diferença, Na tua garra, a Vida! Sempre que te disserem, Que “é melhor desistir”, Sorri, diz “obrigado!”, É tempo de agir! Nunca tenhas por perto, Quem não vive no teu mundo, Pois aquele que não consegue, Puxar-te-á para o fundo. E sempre que quiseres desistir, Pensa nisto, pensa em tudo, Fica cego, fica mudo, E fala sem preconceito: Seja homem ou mulher, Contigo quem quiser, Nem que leves tudo a eito!

Por vezes, interrogo-me com o facto de viveremos, ou não, conscientes daquilo que queremos. Ainda há dias senti o poder da estupidez, quando assisti à última corrida de touros na região da Catalunha, Espanha. Goste-se ou não, a verdade é universal quando se afirma que estamos a perder traços riquíssimos da nossa história. Chegámos a um ponto em que lutamos pela proibição, depois de termos conquistado a liberdade. Manifestamo-nos contra as coisas e queremos que as mesmas sejam proibidas. Encaramos certas “causas” como vitais para o nosso ego. Aquilo que mais me revolta é o “factor proibição”! Eu, Também não gosto de ir "beber um copo" ao Bairro Alto e pensar que posso ser assaltado. Também não gosto de ter conhecimento de casos de violência doméstica. Também não gosto de ver crianças molestadas sexualmente. Também não gosto dos actos discriminatórios que se verificam nas sociedades actuais. Também não gosto de partilhar a “minha vida social

Apareces, Sem me pedires por favor, Tu sabes que eu te admiro, Com todo o meu fulgor. Contigo sou mais completo, Mais feliz e mais dedicado, Mas sei que nem sempre o consigo, E revelo um outro lado. Esse lado que me afasta, Do meu melhor “Eu”, Apareces quando queres, E levas o que é só meu. Quando te tenho por perto, Sinto-me, deveras, inspirado, Vislumbro o mundo lá fora, Posso ir a qualquer lado. Fico contente por voltar aqui, Onde a caneta e o papel, Se unem numa história, Que já foi de "Rapunzel". Quase 6 anos depois, Festejamos assim o aproximar, Daquela que foi o melhor ideia, Que ao mundo tive para dar. Escrever é Viver a história do futuro…

29 Alegrias na vida, 29 Tristezas no passado, 29 Pessoas no meu caminho, 29 Certezas no traçado. 29 Gritos de revolta, 29 Sermões de correcção, 29 Bofetadas de sabedoria, 29 Arranhões com uma só mão. 29 Estradas percorridas, 29 Opções de o fazer, 29 Vidas sentidas, 29 Emoções de o dizer. 29 Ideias construídas, 29 Maneiras de as implementar, 29 Escolhas esquecidas, 29 Formas de amar. 29 Decisões em consciência, 29 Passos assertivos, 29 Anos ao vosso lado, 29 Momentos vividos. E dada a ocasião, Sem muito mais por dizer, Hoje é o Dia do Meu Aniversário, Vamos aproveitar e… VIVER!

Fomos Heróis do Mar, Um Nobre Povo , Chegámos a ser uma nação valente e imortal, Disseram-nos “Levantai hoje de novo”, O já perdido, o esplendor de Portugal. Por entre as Brumas da Memória , Ó Pátria , acorda, sente-se a voz, Coitados Dos teus egrégios avós Que acreditavam Que , isto, há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! G ritavam eles, Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Ainda acreditas? Pela Pátria lutar, Contra os canhões , ou já nem isso, marchar, marchar!

Dizem que sempre fui assim! Assim Atento, Assim observador, Assim Exaustivo. Dizem que sempre fui exagerado! Exagerado no que digo, Exagerado no que faço. Dizem-me que, ou me odeiam ou me amam! Sempre quis ser amado, Sempre dei tudo quando amei, Sempre me odiaram, Sempre os ignorei. Dizem-me que já não sou quem era! Que já não me identifico com muitos, Que já não me revejo noutros... Mas a verdade é partida em três! A verdade de quem me observa, A verdade observada por mim, A verdade destas duas verdades. Nunca tentei compreender ninguém! Nunca tentei fazer ciência da personalidade alheia! A vida levou-me a um patamar diferente. É nele que me encontro. Não é o mais certo. Não é o mais errado. É o meu! Aquele que me faz sentir bem… Continuo a caminhar na mesma estrada… Desde 30 de Abril de 1982.

Num pesadelo, acordo, olho-me ao espelho e descubro que sou vesgo. Procuro, freneticamente, nos bolsos na tentativa de encontrar algum documento com fotografia… Encontro o B.I. … “Sou espanhol!” Não pode ser, meu Deus!!! Sento-me inconsolável numa cadeira. “Mas não é possível!!” É uma cadeira de rodas, o que significa que, além de ser vesgo e espanhol, sou também deficiente físico! “É impossível, não posso ser vesgo, espanhol e deficiente físico...!” Já desesperado oiço: - “'Amoooooor!'” A voz vem da minha cama…É o meu namorado!Porra!! Sou também maricas...! - “Foste tu que usaste a minha seringa?” Ó Deus! Vesgo, espanhol, deficiente físico, maricas, drogado e talvez seropositivo! Desesperado, começo a gritar, a chorar, a arrancar os cabelos E... Nãooo!!!!! Sou careca! Toca o telefone. É meu o meu primo: - “Desde que os teus pais morreram, tu não fazes outra coisa que não seja usares drogas e não fazeres nada dias inteiros! Procura um emprego, faz algum