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A mostrar mensagens de 2006

Momentos

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A diferença gerou interesse, O interesse gerou ilusão, Ninguém me mandou sonhar, Com aquilo que não tinha na mão. Tentei e não desisti, Dei tudo e fui sincero, Perder nunca perdi, Eu sei bem o que quero. Hoje fecha-se um ciclo, Valeu pelo sentimento, Contigo Aprendi uma coisa, Nunca deixes passar o momento. E assim me despeço, Talvez com muita coisa por dizer, Boa Noite e Bons Sonhos, Tal não volta a acontecer!

Brinquedos...

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Era uma vez um brinquedo! Assim giro, assim pequeno, assim querido! Como todos os brinquedos que tinha na altura, não havia coisa mais importante do que o brinquedo…porque era novo, porque era o “tal” que eu queria ter, porque ERA…simplesmente! Diz-me a experiência que, normalmente, atrás de um brinquedo vem outro, uma vez que brincamos um pouco e depois acabamos por perceber que a coisa é sempre a mesma. O encanto desaparece… mas eu não pensava assim! Se existem coisas, as quais valorizamos na vida, essas mesmas prendem-se com a dificuldade com que demoram a ser conquistadas ou adquiridas! Como em qualquer outra situação… tive de passar muitas vezes em frente à montra, tive de “pedinchar”… talvez até tenha “pedinchado” demais… Mau? Acho que sim… normalmente são os brinquedos piores de se ter… são sempre aqueles que descobrimos mais tarde que depois não valem o dinheiro investido porque, no fim de contas, para semana até sai um brinquedo novo, já com todas aquelas

Sentimentos Tidos, Promessas Perdidas, Sonhos Traídos…

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A sensibilidade abunda e faz com que  tudo, à volta, seja facilmente destruído ou simplesmente atingível! Momentos de alegria e felicidade estão no mesmo patamar e sempre perto dos momentos de desilusão e de maior mágoa ou dor. Não somos máquinas, nem eu ambiciono ser uma, mas, por momentos, dou por mim a pensar que talvez um botão de on/off fosse mais simples, e eficaz, neste tipo de coisas que teimam em não desaparecer. Sonhamos como crianças inocentes, mesmo depois de termos descoberto (pela milésima vez) que sonhar não é o melhor caminho… Tudo corre com esperamos, até ao momento que encontramos o primeiro obstáculo. É bom, é normal, e, acima de tudo, dá-nos aquele interesse para continuarmos a caminhar, mesmo que sem destino! Somos jovens, temos uma capacidade, infantil, de lutar pelas coisas que fazem rir os mais velhos. Pensamos que o mundo gira à nossa volta e que tudo é perfeitamente fácil de ser alcançado. Acho que tenho vivido a vida desta forma e, sinceramente, penso

Malabarismo de Palavras Soltas

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Sorrisos, Pensamentos, Ideias, Momentos. Afinidades, Diferenças, Irracionalidade, Crenças. Difícil de explicar, Difícil de Dizer, Querer e não Poder, Tenho mesmo que responder? Cruzo um olhar, Solto um gesto, Manifesto vontade, Futuro incerto… Fim ou Finalmente, Qual deles o melhor? Hoje é o Principio do Fim, Seja ele o que for…!

Olhares Cruzados

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Por vezes basta olhar! Em determinados momentos,  há algo que mexe connosco e que nos diz, naquele preciso momento, que a direcção pode ser aquela! De facto, assim o foi! Olhei, observei durante uns breves segundos, e senti uma coisa estranha… Riam-se os mais cépticos, mas nestas coisas existe sempre algo em nós, talvez uma espécie de radar, que nos avisa de que estamos perante algo diferente. Para melhor? Para pior? Pois, de facto, ou o meu radar está estragado ou então ainda não consegue detectar esse tipo de coisas! O que importa é que quando este tipo de situações se verifica, sentimos que somos elevados a um nível superior, o qual nos faz andar, durante um certo tempo, nas nuvens. Mesmo que a “coisa” não corra bem, tudo aquilo que sentimos já vale o esforço! A sensibilidade que adquirimos, a forma como olhamos a “coisa”, a maneira de estar, o aperto na barriga, quando estamos perante a mesma… tudo isto é bom! O pior vem

Para onde vamos? Para longe... e onde fica? Perto!

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Todos nós, um dia, já a conhecemos, já a sentimos e conseguimos, nem que tenha sido por um segundo, fazer com que ela fosse única. Na verdade, uma das máximas da vida é procurar a felicidade eterna! Difícil? Nem por isso! Tudo depende daquilo a que chamamos felicidade! Se olharmos à nossa volta, são vários os exemplos de felicidade… Já vi pessoas felizes por terem sentido uma demonstração de carinho, por terem ganho a lotaria, por ouvirem o “sim!” que tanto desejavam… No fim de contas, a felicidade acaba por ser uma palavra demasiado grande para as simples dez letras que a constituem. A vida encarrega-se de nos mostrar, sempre, as coisas pelo seu lado mais construtivo…obriga-nos, por vezes, a atingir níveis de desespero elevados, para que depois possamos saborear, com especial atenção e dedicação, os momentos que mais desejámos. A busca do desconhecido, e a capacidade do ser humano em querer sempre mais, leva a que, por vezes,

TU

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A luz que te ilumina faz questão de me chamar! Por mais que eu queria fugir dela (será que quero?), por mais que eu finja que não a vejo, ela provoca em mim uma sensação incapaz de ser ignorada e profundamente envolvente! Quando te vejo, ou oiço, todo o meu mundo deixa de conhecer o ódio, a vingança ou qualquer sentimento negativo! Ouvir-te falar é como sentir o sabor dos momentos bons da vida. Não me sentes, não me olhas nem me observas. Simplesmente te limitas a estar! Não consigo entrar! Acabo por me esconder sempre atrás de mais um dia que está para vir! Acho que só o facto de seres a prova viva, daquilo que um dia pensei não existir, já me deixa feliz. Tu existes, estás aqui...! Porque acredito na pureza dos sentimentos, Porque acredito na realidade dos sonhos, Mesmo que não te toque ou sinta, Estás ai, Existes e Fazes-me acreditar!

2 de Agosto, talvez 7 da manhã…

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Por vezes não somos nós que escolhemos os momentos nem a vontade de fazer as coisas. Foi exactamente isso que sucedeu comigo. Não provoquei, não quis, simplesmente aconteceu. Olhando agora, com mais calma, penso que talvez tenha sido o “transbordar do copo”, que já ia para um mês que estava constantemente a encher com constatações dominantes. Envolvido pelo poder da mente, e por aquilo que ela me fez acreditar, fiquei a conhecer coisas que não conhecia, mas admito que me ajudaram nesta construção da personalidade, que é a experiência de vida. Ao ouvir (e depois ver) determinado tipo de atitudes, e de frases, tão provocatoriamente “disparadas”, os olhos afogaram-se nas lágrimas da tristeza …(poderiam ser de raiva, mas não...) Ouvi, gravei na memória e pedi a Deus que me levasse para outro sítio, o qual tivesse a capacidade de me fazer sair deste turbilhão de emoções que estava a sentir. Ao contrário disso, fiquei e ouvi! Ouvi tudo! Ouvi sobretudo aquilo que não

Noites...

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3:39… Silêncio… Nesta imensidão de silêncio, que me domina, quebro as regras e começo a ouvir música. Tento inspirar-me nas palavras, e na sonoridade criada pelos outros, para que consiga dizer aquilo que o silêncio faz com que eu pense. A determinada altura penso e olho à minha volta… vejo livros, vejo um percurso escolar pouco brilhante, para aquilo que era esperado de mim…vejo-me com 24 anos e nem isso significa que tenha uma vida já organizada e com alguns projectos em marcha… Para dizer a verdade, penso que existem coisas nas quais preciso de crescer. Preciso de amadurecer ideias, concretizar aquilo que não passam de sonhos e, acima de tudo, passar das palavras ao actos… Aqui paro e penso…Tenho medo! Tenho medo de falhar. Tenho medo de não conseguir. Tenho, simplesmente, medo. As coisas não me correm bem, não são da forma que as desejei… As coisas parecem fáceis, mas eu torno-as difíceis… As coisas são assim e eu não as quero assim… Abro a janela e "grit

A vida tem destas coisas...

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É sempre bom podermos ter um sitio, onde podemos escrever aquilo que sentimos e aquilo que pensamos. De facto, já há algum tempo que não me dedico ao meu blog e confesso que isso também foi motivado por falta de tempo. Existem pessoas que devoram livros e não conseguem parar de o fazer. Eu adoro escrever! Escrevo sobre aquilo que penso, aquilo que vejo, mas acima de tudo, escrevo sobre aquilo que sinto.   E o que sinto eu? Para vos dizer a verdade, sinto que a vida me mostra, cada vez mais, que poucas são as coisas sólidas que estão à nossa volta, mas mais engraçado que essa conclusão é chegar à opinião de que as coisas só não são sólidas, se não existir empenho da nossa parte. Há bem pouco tempo, fiz 24 anos e, para não variar, não gostei de comemorar a data. Sinto que estou a ser obrigado a crescer, sinto que começo a não ter margem de manobra para poder fazer as minhas patetices, aquelas que sabem bem e que revitalizam o nosso bem-estar emocional. Queria